A alegria já vem
O mundo esta cada vez mais integrado e globalizado. Os fatos não são mais apenas das aldeias e das províncias. São eventos que desconhecem fronteiras, superadas a cada segundo, minuto e hora pela inovações tecnológicas da sociedade digital.
O local e nacional é mundial e vice-versa e tudo acompanhado atentamente por grande parte da humanidade a todo instante.
Neste exato momento o mundo acompanha com muito atenção e mesmo de longe, com redes ativas e participativas, dois processos eleitorais nacionais.
Um deles, uma fraude vergonhosa promovida na Venezuela pelo seu ditador Maduro que, evidentemente, já esta sendo repudiada pelo mundo democrático e esperamos que o Brasil a tal movimento se integre.
A outra são as eleições norte-americanas que se sempre foram acompanhadas por todos os países por conta do peso e poder dos USA e que nesta nova conjuntura e geopolítica mundial - onde sua hegemonia não é mais solitária e existem outras se afirmando também - talvez desperte até mesmo uma preocupação maior.
Há receio de uma vitória de quem não representa anseio de democracia, estabilidade e paz mundial, mas o fato novo da Kamala Harris, candidata democrata, trouxe consigo dois elementos fortes para sua vitoria: trouxe o tema da liberdade novamente para o seu partido e a alegria para a política taciturna e de baixaria da qual o candidato Trump é um contumaz praticante.
Me permitam lembrar da alegria e do riso da Kamala e agora secundada pela simpatia do seu vice Tim Walz, de um emocionante e belo hino de um processo eleitoral que foi a vitoria do NO no Chile derrotando a ditadura de Pinochet: Chile, la alegria ya viene. (Clique no link para ouvir).
O processo que estamos vivenciando nestes tempos é um descortinar de uma nova era histórica e não devemos ter medo de vive-la, pois ela está nos transformando numa humanidade maior e mais íntegra.
Esta nota foi redigida por Roberto Freire, para Inteligência Democrática, em 22/08/2024.