Falsa neutralidade
Meu interesse na guerra de agressão contra a Ucrânia se deve em parte à possibilidade aberta pelos instrumentos de mídia disponíveis hoje em dia. O acesso a imagens e textos com notícias diárias do front é um dado real disponível a qualquer pessoa. Não existe fronteira de língua com tradutores em tempo real acessíveis nos dispositivos que a maioria da população tem.
São vários os veículos de comunicação dentro da Ucrânia cobrindo em tempo real os ataques russos a civis, e há diversos grupos no Telegram que analisam situação mais aproximada no campo de batalha, que trazem versões de ambos os lados e análises de OSINTs - Open Source Intelligence, que em português significa Inteligência de Fontes Abertas.
Qualquer analista ou pessoa interessada tem à disposição fontes diversas para ter um quadro no mínimo próximo do que está acontecendo. E nesse quadro, simplesmente não dá para ignorar a crueldade do que faz a Rússia. A versão disseminada pelos vários instrumentos de propaganda do Kremlin simplesmente desmorona com um simples passear os olhos no que tem disponível nas mídias sociais.
A isenção da opinião não pode se confundir com neutralidade numa situação clara de agressão contra um país soberano. E essa opinião isenta não pode se calar diante da postura de governantes que, a pretexto de serem neutros, se alinham com agressores.
O fato desse país agressor ser um agente desestabilizador das liberdades no mundo agrava o compromisso do agente político que possui apenas sua opinião como contribuição ao desenvolvimento da nossa tão combalida democracia. Cabe aos democratas aumentar a pressão por cobranças mais efetivas contra um governo que se coloca não só ao lado de autocratas como contra a própria Constituição.





A Russia nas mãos de Putin tornou-se um Estado Genocida, um dos mais escrotos e amorais países do mundo. Não há justificativa pra invadir e dizimar a Ucrânia 🇺🇦 com apoio maciço de um povo doentio e amoral. Vamos refletir, se nosso país sob domínio do ladrão Lula invadisse a Argentina e passasse a bombardear La Recoleta, Palermo ou a sede do Boca Juniors? O que pensariam os brasileiros?