Me lembro de quando eu estava fazendo um curso livre de História da Arte e me deparei com essa cultura marxista dentro do grupo. Eu, que não sou de esquerda e nem de direita, com o meu pensamento mais liberal, era o filhote de cuco naquele ninho. Tudo o que o professor dizia - e que me incomodava e irritava muito - eu contestava. Ele vonha com aqueles pensamentos ridículos e recorrentes como defender um mercado nacionalista, fechado e protecionista e ser contra a invasão do "imperialismo americano" (tenho ranço disso). Ele defendia dessas coisas enquanto usava tênis importados, grifes, iPhone, materiais artísticos comprados em Nova York ou na Europa, ostentava cursos, residências artíticas e viagens a museus no exterior... E eu apontava essa incoerência, mas, os alunos, como zumbis cegos e sem cérebro, fornavam uma massa compacta para defender as falas do professor e para tentar me intimidar. Foram longos meses em que eu contestava essa lenga-lenga hipócrita, em que tive que fazer os trabalhos sozinha (mas, sempre tirei nota máxima porque precisei evitar mostrar meu posicionamento para garantir as bos notas). Eu vivi na pele o que é ser um pária no meio acadêmico da área de humanas.
Me lembro de quando eu estava fazendo um curso livre de História da Arte e me deparei com essa cultura marxista dentro do grupo. Eu, que não sou de esquerda e nem de direita, com o meu pensamento mais liberal, era o filhote de cuco naquele ninho. Tudo o que o professor dizia - e que me incomodava e irritava muito - eu contestava. Ele vonha com aqueles pensamentos ridículos e recorrentes como defender um mercado nacionalista, fechado e protecionista e ser contra a invasão do "imperialismo americano" (tenho ranço disso). Ele defendia dessas coisas enquanto usava tênis importados, grifes, iPhone, materiais artísticos comprados em Nova York ou na Europa, ostentava cursos, residências artíticas e viagens a museus no exterior... E eu apontava essa incoerência, mas, os alunos, como zumbis cegos e sem cérebro, fornavam uma massa compacta para defender as falas do professor e para tentar me intimidar. Foram longos meses em que eu contestava essa lenga-lenga hipócrita, em que tive que fazer os trabalhos sozinha (mas, sempre tirei nota máxima porque precisei evitar mostrar meu posicionamento para garantir as bos notas). Eu vivi na pele o que é ser um pária no meio acadêmico da área de humanas.