Ahmed Al-Khalidi, no X (14/10/2025)
Sinto-me profundamente intrigado com um certo fenômeno ocidental: os ativistas climáticos, os defensores dos direitos humanos e os autoproclamados progressistas que, de alguma forma, acabam ecoando os argumentos do Hamas.
O que motiva essa contradição? Como as pessoas que lutam para “salvar o planeta” dos danos encontram conforto moral apoiando um movimento que glorifica a violência, reprime mulheres, persegue minorias e destrói o futuro de seus próprios filhos?
Vamos olhar além da política e explorar o modelo mental por trás dela.
1. A necessidade de uma história simples de “Bem contra o Mal”
Esses ativistas geralmente pensam em categorias morais binárias: vítima versus opressor, colonizado versus colonizador.
Ele simplifica um mundo caótico em um mapa moral claro, uma ilusão reconfortante de “saber quem são os bandidos”.
Nessa história, os palestinos automaticamente desempenham o papel de vítimas e, portanto, o Hamas se torna “a resistência”, não um regime tirânico.
Eles não precisam de fatos, eles precisam de clareza moral, mesmo que seja falsa.
2. Projeção de culpa e desejo de redenção
As sociedades ocidentais carregam uma profunda culpa histórica: colonialismo, racismo, destruição ambiental.
Apoiar uma causa que parece “anti-imperialista” torna-se um ritual de limpeza psicológica.
Eles se veem como aliados dos oprimidos, mas na verdade não estão nos ajudando: estão lavando a própria consciência.
3. A Atração pela Intensidade Emocional
Movimentos como o Hamas usam a emoção como arma: dor, raiva, sacrifício, “resistência”.
Para jovens ativistas criados no conforto digital, essa intensidade parece autêntica.
Eles anseiam por luta moral da mesma forma que outros anseiam por aventura.
Eles confundem destruição com profundidade.
4. Narcisismo Moral
Não se trata da verdade, mas de se sentir virtuoso.
Muitos ativistas ocidentais são movidos menos pela compaixão e mais pela necessidade de serem vistos como compassivos.
A causa palestina se torna um palco de teatro para sua autoimagem - eles clamam por Gaza online, mas nunca perguntam como o Hamas trata os palestinos dentro de Gaza.
5. Dissonância Cognitiva e Empatia Seletiva
Para manter sua visão de mundo, eles devem filtrar a realidade, ignorar o Hamas executando dissidentes, silenciando mulheres, roubando ajuda ou construindo túneis sob escolas.
Eles não conseguem sustentar as duas verdades ao mesmo tempo: que os palestinos sofrem e que o Hamas é seu principal algoz.
Então eles apagam uma verdade para manter o conforto da simplicidade moral.
6. O Culto da “Resistência”
O ativismo climático ensina “aja agora ou todos morreremos”. A propaganda do Hamas ecoa essa urgência emocional: “resista ou seja apagado”.
Ele explora o mesmo combustível psicológico: pânico, propósito, identidade.
Exceto que um luta para preservar a vida; o outro glorifica a morte.
Quando vejo esses ativistas marchando com slogans que defendem o Hamas, não vejo solidariedade, vejo confusão psicológica disfarçada de moralidade.
Eles não entendem a nossa realidade.
Eles projetam suas fantasias de rebelião em nossa tragédia e, ao fazer isso, tornam-se ferramentas úteis para as mesmas forças que nos mantêm oprimidos.
Se eles realmente se importassem com os palestinos, eles ficariam ao lado daqueles que rejeitam o Hamas, rejeitam o culto à morte e sonham com um futuro construído, não queimado.
Um dia, num futuro próximo, o mundo acordará de qualquer que seja esse delírio que nos consome, e descobrirá a farsa que essa garota mimada é e cujos pais até pararam de trabalhar para catapultar a filha para a mídia mundial e lucrar muito em cima de sua fama.
Eu sou a favor do meio ambiente e tenho uma mente bem aberta e que apoia muitos aspectos progressistas, mas nunca consegui comprar o discurso incoerente, hipócrita e teatral dessa garota. Sempre a achei antipática e radical. E a péssima impressão só piorou quando, apenas para voltar aos holofotes, ela ainda se meteu a defender terroristas assim como os velhos malucos do nosso governo atual também fazem... Que insanidade.
Minha repulsa foi ao nível máximo.
São ignorantes. veem tudo com o viés politico e ficam pagando papel de otários. Minha vontade é mandar essa Greta e seus amigos/seguidores para Gaza e baterem um papinho com Hamas e seu exercito. Mas gostaria que o encontro fosse filmado para assistirmos sentados. Chega de blá blá blá vamos para a prática, chega junto do Hamas, pegue as armas, tira essa roupa de menininha e veste roupa do exercito que você tanto defende.