Além dos que são ou viraram ditadores (como Diaz-Canel, Daniel Ortega e Nicolás Maduro), temos hoje cinco governantes populistas de esquerda na América Latina: López Obrador, Xiomara Zelaya (e Manuel), Gustavo Petro, Luis Arce (e Evo) e Lula da Silva. O que esses governantes têm em comum? Bem, já está dito: são todos populistas de esquerda. Mas eles se revelam muito semelhantes ao manifestar as mesmas opiniões políticas:
1) Culpam a Ucrânia por não se chegar à paz depois da invasão de Putin.
2) Culpam Israel pela resposta militar em Gaza (que seria genocida) depois dos atentados terroristas do Hamas.
3) Culpam Taiwan, com essa mania de ser independente (quando seria parte da China), pela ameaça de invasão de Xi Jinping.
4) Culpam Maria Corina (que seria de extrema-direita) por não haver negociação com a ditadura da Venezuela, depois da fraude e dos atentados aos direitos humanos cometidos por Maduro.
5) Culpam os Estados Unidos (em razão do embargo, que chamam de bloqueio) pela miséria de Cuba, depois da ditadura castrista ter sufocado direitos políticos e liberdades civis da população da ilha.
México, Honduras, Colômbia, Bolívia e Brasil não são ditaduras, mas regimes eleitorais parasitados por governos populistas de esquerda. Não por acaso, porém, todos eles se alinharam ao eixo autocrático (Rússia, China, Irã et coetera). Assim, indepedentemente do que queiram declarar, eles são, objetivamente, adversários da democracia liberal.