Por que Inteligência Democrática
A revista Inteligência Democrática vai completar 20 meses. Quase dois anos de vida, sem publicidade e sem financiamento. Continua sendo uma publicação exclusivamente apoiada pelos leitores. Hoje nossos assinantes recebem diariamente em seus e-mails artigos inéditos analisando o que ocorre no Brasil e no mundo do ponto de vista da democracia.
Inteligência Democrática não é, portanto, apenas uma revista teórica sobre democracia e sim também uma revista política, que analisa a conjuntura nacional e internacional. As análises adotadas nos textos publicados na revista procuram identificar e interpretar comportamentos políticos mais do que ideologias. Comportamentos políticos capazes de enfrear a democracia ou cuja incidência pode autocratizar a democracia ou retardar o processo de democratização e comportamentos políticos capazes de impulsionar esse processo. Para conhecer a orientação da revista clique no link Inteligência Democrática: o nome e a linha editorial.
Nunca contamos, no entanto, como nasceu a revista Inteligência Democrática. A iniciativa não partiu de uma pessoa. Nasceu de uma comunidade política democrática que vem funcionando há quase 20 anos, inicialmente como Escola-de-Redes (a partir de 2008) e, depois, como Casas da Democracia (a partir de 2018). Entretanto, ao abrir este novo espaço de interação, o objetivo dos iniciadores não foi o de articular uma frente de pessoas que pensam igual, mas o de configurar uma ecologia de diferenças coligadas. Ninguém queria fazer uma revista de um grupo político e sim uma publicação aberta às contribuições de democratas de diversos matizes. A expressão ecologia de diferenças coligadas é a chave para entender a natureza da iniciativa.
Um pedido aos leitores de Inteligência Democrática
Infelizmente, ainda são poucas as publicações no Brasil que têm um foco como o que foi descrito acima. Poucas estão empenhadas na defesa da democracia como valor universal, tanto como regime político (ou modo político de administração do Estado), quanto como modo-de-vida.
Estamos convencidos de que é necessário manter em funcionamento publicações - como esta revista Inteligência Democrática - que defendam a democracia, não só contra as investidas autoritárias, mas também contra os ataques dos populistas (digam-se de direita ou de esquerda) - entendendo que os populismos do século 21 (o nacional-populismo e o neopopulismo) são os principais adversários da democracia liberal.
Mas para poder continuar publicando artigos nessa linha, todos os dias da semana, sem financiamento e sem publicidade, Inteligência Democrática precisa do apoio dos leitores que acham que vale a pena sustentá-la, mesmo que não concordem, total ou parcialmente, com o conteúdo do que é publicado. Simplesmente porque acham que vale a pena, a partir da avaliação de que isso aumenta a diversidade de pontos de vista e a pluralidade no debate democrático nacional.
Entretanto, até agora, menos de 10% dos nossos assinantes são pagantes. Precisamos que os atuais assinantes gratuitos que puderem convertam sua assinatura para paga. São apenas R$ 19,00 por mês (o preço de um cafezinho com um pão de queijo). É a nossa condição para sobreviver e manter regularmente atualizada a revista Inteligência Democrática.
Aos que já são assinantes pagos avisamos que é bom cuidar para que a assinatura feita não caia depois de um ano. Verifiquem isso, por favor. E, se for necessário, renovem a assinatura por mais um ano.
Aquele abraço.



