Uma reunião "histórica" contra a democracia
A maior coalizão de ditaduras da história universal
Está aí para quem quiser ver. O eixo autocrático (a reunião "histórica" das maiores ditaduras do planeta hoje em Pequim) desafia o mundo democrático. Celso Amorim e Dilma, representando Lula e o PT, estão presentes.
A lista inicial dos 26 chefes de Estado convidados para esse convescote de autocratas, supostamente para celebrar os 80 anos da vitória chinesa contra o Japão no fim da segunda guerra mundial, revela uma pletora de antidemocratas. Vejamos:
Presidente da Rússia Vladimir Putin.
Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da RPDC Kim Jong Un.
Rei do Camboja Norodom Sihamoni.
Presidente do Vietname Luong Cuong.
Secretário-Geral do Comité Central do Partido Revolucionário Popular do Laos Thongloun Sisoulith.
Presidente da Indonésia Prabowo Subianto.
Primeiro-Ministro da Malásia Anwar Ibrahim.
Presidente da Mongólia Ukhnaagiin Khurelsukh.
Primeiro-Ministro do Paquistão Shehbaz Sharif.
Primeiro-Ministro do Nepal KP Sharma Oli.
Presidente das Maldivas Mohamed Muizzu.
Presidente do Cazaquistão Kassym-Jomart Tokayev.
Presidente do Uzbequistão Shavkat Mirziyoyev.
Presidente do Tajiquistão Emomali Rahmon.
Presidente do Quirguistão Sadyr Zhaparov.
Presidente do Turquemenistão Serdar Berdimuhamedov.
Presidente da Bielorrússia Aleksandr Lukshenko.
Presidente do Azerbaijão Ilham Aliyev.
Presidente da Armênia Vahagn Khachaturyan.
Presidente do Irã Masoud Pezeshkian.
Presidente da República do Congo Denis Sassou.
Presidente do Zimbábue Emmerson Mnangagwa.
Presidente da Sérvia Aleksandar Vučić.
Primeiro Ministro da Eslováquia Robert Fico.
Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Presidente interino de Mianmar Min Aung Hlaing.
Celso Amorim, Dilma Rousseff e outros agentes partidários alinhados ao eixo autocrático, como não são chefes de Estado, não estavam na lista inicial de convidados, mas compareceram a esta demonstração do que está sendo a maior coalizão de ditaduras da história universal.
E atenção! Não é uma reunião comercial, um meeting de negócios, um encontro diplomático para debater temas de interesse mútuo de um conjunto de nações e sim um evento político-militar. É um desfile, uma parada nos moldes daquelas que faziam os dirigentes nazistas e soviéticos. Uma união política baseada na força bruta contra as democracias liberais.
O espantoso é que Lula e o PT, alinhados ao eixo autocrático e devidamente representados na horrorosa parada militar em Pequim, ainda se apresentem no Brasil como os "salvadores da democracia". E há quem acredite!
Pior. Há quem se intitule liberal e divulgue a narrativa segundo a qual, como não dão golpe de Estado, isso prova definitivamente que Lula e o PT são democráticos. Ao fazerem isso esses enganadores escondem que as democracias no século 21 não caem mais, na maior parte dos casos, somente por golpes de Estado (à moda antiga, com protagonismo militar), como tentaram fazer os bolsonaristas no Brasil (sem sucesso) e os gorilas de Myanmar (com sucesso). Agora 70% dos processos de autocratização ocorrem por erosão democrática, na maioria das vezes lentamente, sem ruptura violenta e sem rasgar as Constituições. Desde que uma força hegemonista (como o PT), tendo chegado ao governo pelo voto, se dedique a ocupar as instituições não para destruí-las e sim para fazer maioria em seu interior colocando-as a serviço do seu projeto de poder. Pois o que visam não é dar uma quartelada anacrônica e sim conquistar hegemonia sobre a sociedade a partir do Estado aparelhado pelo partido para nunca mais sair do governo, violando o princípio da rotatividade ou alternância democrática.
Xi Jinping ainda disse: "A humanidade está novamente diante de uma escolha: paz ou guerra, diálogo ou confronto."
"Paz ou guerra, diálogo ou confronto", todos nós, do mundo ainda livre, estamos sendo desafiados a entender essa ameaça da maneira orwelliana: ou nos curvamos a essa nova ordem mundial formada por ditadores e psicopatas ou seremos eliminados.
O Laranjão americano, que também quer ser ditador, não gostou nada desse encontro e já quer reagir.
O mundo está sendo rapidamente arrastado para um eminente conflito gigantesco e que pode escalar de forma descontrolada, só por causa de um bando de velhos malucos, que estão doentes e que já estão quase caindo aos pedaços, mas que são tão megalomaníacos, que têm tanta sanha por poder supremo que decidiram que se eles não podem durar muito, o resto do mundo também não precisa durar. Estou bem pessimista e acho que estamos ferrados. Se tudo estourar num conflito gigante, mesmo que Trump pare de ser idiota admirador de Putin e resolva se juntar com a Europa, mesmo assim não conseguirão deter esse grupo de ditadores.
O resto do mundo livre não é nada para eles.
Lula é só um idiota útil para eles e nós também seríamos arrastados.
STF, Bolsonaro, jukgamento de golpe, ufanismo, democracia, soberania, Brasil, todas essas coisas também não são nada diante do que está acontecendo.